E solto meus peixes em tuas águas...
Resgato assim o mar que me fez quente
E a capacidade de me deixar ser aninhada
Cola a tua barriga no meu ventre
Ondulando a ponte que nos une corpo e mente
Fecundando o tempo de ser, em êxtase,
Parte e todo, viajante e estrada
Prazer e dor de viver intensidades...
Como caber-se em um só peito
Diante do tremor de abrir-se em dois?
Desse sol transbordando noite adentro
Desdobrando-se em fogueiras, incendiando a lua
Que então mostra-se cheia, nua...
(Poema de minha autoria, 2001)
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